A mineradora Vale, responsável pela barragem Mina do Feijão, que se rompeu na tarde desta sexta-feira (25), em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, admitiu que os rejeitos invadiram a área administrativa da companhia e a comunidade da Vila Ferteco.
Por meio de nota, a empresa informou que ainda não há confirmação se há feridos ou mortes no local. A empresa disse, ainda, que ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens e, junto com o Corpo de Bombeiros, trabalha para minimizar os danos. “A prioridade total da Vale, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade”, declarou a mineradora.
Em 2015, outra barragem da companhia, a Fundão, se rompeu e deixou um rastro de destruição em várias cidades mineiras e do Espírito Santo. Na ocasião, 19 pessoas morreram. O acidente foi considerado a maior tragédia ambiental do Brasil.
Força-tarefa
Por causa do acidente, o governo de Minas montou uma força-tarefa para acompanhar e tomar as primeiras medidas cabíveis. “O Governo de Minas Gerais já designou a formação de um gabinete estratégico de crise para acompanhar de perto as ações”, informou o Estado.
Fazem parte da força-tarefa o Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Polícia Militar. Helicópteros de todas as pastas foram empenhados e sobrevoam a região para resgatar as possíveis vítimas e mensurar o tamanho da tragédia. “O Governo de Minas Gerais já designou a formação de um gabinete estratégico de crise para acompanhar de perto as ações”, emitiu no comunicado.
