Audiência também vai destacar importância de MG para Fórum Mundial da Água, que pela primeira vez é realizado no Brasil
O uso sustentável e racional da água será debatido nesta quarta-feira (14/3/18), às 10 horas, em audiência pública conjunta na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião será no Plenarinho I e foi solicitada em virtude da realização, no Brasil, do 8º Fórum Mundial da Água.
O debate atende a requerimento dos presidentes das Comissões de Agropecuária e Agroindústria e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputados Antonio Carlos Arantes (PSDB) e Glaycon Franco (PV), respectivamente.
“Minas é um Estado plenamente representativo para o Brasil em matéria de recursos hídricos e é nossa responsabilidade cuidar deles para que possamos garantir a qualidade da água para as gerações futuras“, justifica Glaycon Franco.
Segundo o parlamentar, espera-se que a audiência contribua com informações que permitam a Minas ter uma participação efetiva nas discussões do fórum, que acontecerá em Brasília, de 18 a 23 de março, por ocasião do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março.
Entre os convidados para a reunião da comissão estão representantes do Ministério e da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Agência Nacional de Águas, da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco em Minas e de cooperativas do Estado.
O evento – A temática da água tem sido destaque na agenda da ALMG, com a realização de três edições do Seminário Legislativo Águas de Minas – os Desafios da Crise Hídrica e a Construção da Sustentabilidade, o último deles em 2015; além do Debate Público Águas de Minas: Revitalização e Gestão dos Rios de Minas, em 2016, entre outros.
Já o Fórum Mundial da Água que pauta a audiência desta quarta foi criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, para estabelecer compromissos políticos relacionados aos recursos hídricos. O evento ocorre a cada três anos e o último deles foi realizado na Coreia do Sul, em 2015. França, Turquia, México, Japão, Holanda e Marrocos foram as sedes anteriores.
Em Brasília, o fórum deverá reunir cerca de 45 mil pessoas e contar com a participação de mais de dez chefes de Estado. Serão mais de 300 sessões temáticas, com debates relativos a mulheres, indígenas, rios urbanos, agricultura familiar, saneamento, mudanças climáticas e energia, entre outros.