André Yassuda e Makoto Mamba, além de três funcionários da Vale, foram detidos no último dia 29 em uma operação que apura suspeita de fraude em documentos da barragem da Mina do Feijão.
A defesa dos dois engenheiros da empresa TÜV SÜD, presos após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), entrou nesta segunda-feira (5) com um pedido de habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
André Yassuda e Makoto Mamba, além de três funcionários da Vale, foram detidos no último dia 29 em uma operação que apura suspeita de fraude em documentos da barragem da Mina do Feijão. Na última semana, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu mantê-los presos.
De acordo com o advogado Augusto Cordeiro, que defende os engenheiros, o novo pedido de soltura foi distribuído para o ministro Nefi Cordeiro. A informação foi confirmada pela assessoria do STJ.
Segundo o advogado, a expectativa é que o pedido seja analisado ainda nesta semana.
Entre os funcionários presos da mineradora, estão o geólogo Cesar Augusto Paulino Grandchamp, o gerente de Meio Ambiente Corredor Sudeste da Vale, Ricardo de Oliveira, e o gerente executivo do Complexo Paraopeba da Vale, Rodrigo Artur Gomes de Melo.
Em nota, a mineradora informou que disponibilizou “a contratação de assessoria jurídica externa aos seus funcionários, conforme o protocolo da empresa. Assim, a respectiva defesa deverá adotar as providências legais que entender cabíveis ao melhor interesse de seus clientes. A Vale reitera que permanece à disposição das autoridades públicas e integralmente comprometida em auxiliar e cooperar com as investigações.”
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), os cinco presos seguem detidos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.