Uma imagem de satélite feita antes do rompimento da barragem do Córrego do Feijão também revela um volume de água muito acima do normal entre os rejeitos
Uma imagem de satélite feita antes do rompimento da barragem do Córrego do Feijão também revela um volume de água muito acima do normal entre os rejeitos. A saturação, ou excesso de água, pode ter causado o colapso da estrutura, de acordo com a força-tarefa responsável pela investigação do desastre.
O relatório da consultoria alemã Tüv Süd, que atestou a estabilidade da estrutura em agosto do ano passado já apontava problemas na drenagem interna da barragem. Havia entupimento de algumas tubulações de drenos e erros de projeto.
Procurada, a Vale informou que não houve registro de aumento do nível de água na barragem. Segundo a mineradora, após a instalação dos drenos horizontais profundos, como medida adicional de segurança, em 2018, foi feita inspeção em toda a barragem e não se detectou nenhuma anomalia.
A mineradora também afirmou que duas auditorias foram realizadas, em junho e setembro do ano passado, por uma empresa de renome internacional, que atestou a segurança física e hidráulica da estrutura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.