No último dia 18 de fevereiro (sexta-feira), a presidenta do Sindsema MG, Regina Pimenta, e a diretora fiscal, Tatiana Botelho, participaram da reunião do Conselho Político da Auditoria da Dívida Cidadã (ACD), uma das mais respeitadas associações brasileiras, com 20 anos de contribuição sobre estudos relacionados ao tema do endividamento público e seus desdobramentos.
Cerca de 80 lideranças ligadas a sindicatos, entidades, organizações não governamentais, movimentos sociais e partidos políticos participaram da reunião. O ponto central foi o apoio ao movimento reivindicatório de reposição salarial de servidores públicos, que há mais de 5 anos não recebem sequer a reposição inflacionária. Em janeiro, a ACD lançou o folheto “Por que sobre dinheiro para juros e falta para o reajuste de servidores públicos”.
O material denuncia os ataques sofridos pelo funcionalismo público nos últimos anos e mostra o que o governo e a grande mídia não falam: o maior gasto público federal é o gasto com a chamada dívida pública, nunca devidamente auditada, como manda a Constituição.
Privilégios do Sistema da Dívida
Por isso, em sua exposição, a coordenadora nacional da ACD, Maria Lucia Fattorelli, reafirmou a importância de servidores públicos argumentarem sobre os privilégios do Sistema da Dívida, que está por trás do “teto de gastos”, sucessivas contrarreformas, privatizações insanas e cortes de investimentos.
Fattorelli realizou uma análise de conjuntura no contexto da pandemia e do ano eleitoral, mostrando como os gastos com a chamada dívida pública já consomem mais da metade do Orçamento Federal e como o privilégio de seu pagamento afeta diretamente a vida de toda a sociedade, impondo cortes em diversas áreas essenciais ao nosso desenvolvimento e sem gerar contrapartida alguma para a população brasileira.
Assista abaixo a exposição:
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