O presidente Jair Bolsonaro (PSL) está prestes a cometer confisco maior que o de Fernando Collor de Mello, em 1990, se aprovar a reforma da previdência.
O desastroso Plano Collor, ocorrido há quase 30 anos, além de confiscar a poupança dos brasileiros, também instituiu as privatizações, o liberalismo econômico e o rigor fiscal — que impedia investimentos públicos.
Note o caríssimo leitor que Collor, em 1990, confiscou geral, mas dizem que alguns privilegiados tiveram informações privilegiadas na época e salvaram suas fortunas. Mas a maioria da população se ferrou, o comércio quebrou, as indústrias pararam, o desemprego assombrou o País.
Agora, porém, Bolsonaro poderá fazer muito pior. O confisco de R$ 1 trilhão da poupança previdenciária será transferida para no máximo cinco bancos a título de “capitalização” das aposentadorias. A medida atingirá basicamente o povão, que dependerá da aposentadoria para viver na velhice haja vista que os ricos têm bens e rendas.
Os velhinhos, viúvos e órfãos atuais também poderão sofrer com a desconstitucionalização da previdência solidária, isto é, eles tendem a receber menos que 1 salário mínimo após a reforma.
O confisco planejado por Bolsonaro é tragédia anunciada que visa concentrar ainda mais a riqueza nacional nas mãos do sistema financeiro, em detrimento da produção e do consumo das massas.
Folgo dizer que o ‘Confisco Bolsonaro’, se consumado, será o maior confisco da história contemporânea iniciada com a Revolução Francesa em 1789.
Collor dois anos depois pagou o preço com o impeachment e sofre ameaça de ser preço (esta semana a Procuradoria-Geral da República pediu 22 anos de prisão para o ex-presidente e atual senador por Alagoas). E Jair Bolsonaro, se cometer esse crime contra a economia popular e os direitos sociais, sairá ileso dessa? Faça a sua aposta.
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Fonte: Blog do Esmael
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