Revista neste ano terá edição especial sobre aves costeiras e marinhas, abrangendo os temas distribuição geográfica, ecologia, saúde e conservação
Estão abertas de 1 de março até 31 de julho de 2018 as inscrições para artigos, comunicações científicas e revisões abrangendo os seguintes temas: distribuição geográfica, ecologia, saúde e conservação em ornitologia para a revista científica Ornithologia. Este será o primeiro número especial de 2018: Aves Costeiras e Marinhas. A publicação é do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). E as revisões poderão ser submetidos em português, inglês ou espanhol.
A versão eletrônica da revista Ornithologia encontra-se disponível no
site. O editor-chefe da revista é Guilherme Tavares Nunes, doutor em Oceanografia Biológica pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg), professor adjunto de Ornitologia com ênfase em aves marinhas e costeiras, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), campus Litoral Norte.
Segundo o editor, a proposta da revista é divulgar amplamente trabalhos que vem sendo desenvolvidos com esse grupo de aves marinha e costeiras no Brasil. “Contribuições de todas as disciplinas são bem-vindas, desde informações acerca de distribuição geográfica, passando por ecologia, saúde e conservação. Manuscritos conectando disciplinas e experiências, destacando lacunas de conhecimento e levantando questões que precisam de atenção em pesquisas futuras são particularmente bem-vindos”, salienta Tavares.
Características particulares – O grupo das aves marinhas e costeiras é composto por mais de 350 espécies, as quais estão distribuídas em todos os oceanos e em praticamente todas as latitudes. O sucesso de ocupação de um ambiente hostil como o mar – e suas interfaces com o ambiente terrestre – deve-se ao desenvolvimento de características peculiares, sendo, muitas delas, inéditas na natureza. Por conta da singularidade de histórias de vida e ampla distribuição geográfica, as aves marinhas e costeiras despertam curiosidade e interesse no mundo todo e são alvos de pesquisa por especialistas de diversas áreas.
No Brasil, o interesse de pesquisa sobre as aves marinhas e costeiras é crescente, e uma boa quantidade de informação tem sido gerada nas últimas décadas através de monografias, dissertações, teses e artigos científicos. Além dos motivos citados acima, o interesse sobre as aves marinhas e costeiras no Brasil justifica-se pelos mais de 7.000 km de extensão de região litorânea, além dos 4,5 milhões de km2 que compõem a região conhecida por Amazônia Azul, na qual também estão inseridas as ilhas oceânicas.
A ampla extensão territorial oferece diversos gradientes ambientais, indo da região tropical à subtropical, do ambiente nerítico ao pelágico, dos grandes manguezais aos extensos marismas, das praias arenosas aos costões rochosos, das ilhas fluviais aos arquipélagos estritamente oceânicos. Com isso, a diversidade de ecossistemas do ambiente marinho brasileiro oferece condições para a ocorrência de espécies representantes de todas as Ordens de aves marinhas e costeiras: Procellariiformes, Sphenisciformes, Phaethontiformes, Suliformes, Pelecaniformes e Charadriiformes.
Submissão de manuscritos estará aberta de 1 de março até 31 de julho de 2018.
Acesse a revista eletrônica aqui
5 motivos para publicar a pesquisa no número especial de Aves Marinhas e Costeiras na Revista Ornithologia (ISSN 1809-2969), elaborados pelo editor da revista.
1. Resposta rápida: Checagem de formatação em até 3 dias úteis e primeira resposta para o autor em até 40 dias após a submissão.
2. Ampla divulgação da sua pesquisa: O número especial será amplamente divulgado entre ornitólogos de todo o Brasil através do mailing do Cemave, além de ser promovido nas redes sociais do ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.
3. Publicação gratuita e acesso aberto: A publicação do seu trabalho na Ornithologia não possui custos para os autores. Além disso, o acesso e download são abertos, sem qualquer custo para o leitor.
4. Popularização da ciência brasileira: A possibilidade de submissão de manuscritos em português contribui para a ampliação da audiência, atingindo o público pouco familiarizado com a língua inglesa.
5. Contribuição para o conhecimento sobre as aves marinhas e costeiras: O número especial de Aves Marinhas e Costeiras é uma oportunidade única para divulgar sua pesquisa e contribuir para a conservação do grupo, o qual é o mais ameaçado de extinção entre toda a classe aves.
Fonte: ICMBio
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