IEF ATUA NO RESGATE À FAUNA EM BRUMADINHO
Desde o rompimento da Barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, no dia 25 de janeiro, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) deu início a uma série de ações de avaliação e mitigação de danos ambientais. Uma das medidas é relacionada à fauna e vem sendo executada por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Cerca de 800 animais, entre silvestres e domésticos, já foram resgatados.
O Instituto enviou uma equipe de sua Diretoria de Proteção à Fauna (DFAU), composta por biólogos e veterinários, a Brumadinho, com o objetivo de acompanhar as ações da empresa Vale S.A no tocante à fauna. A mineradora é responsável pelas ações de resgate e cuidados aos animais, medida prevista em auto de fiscalização lavrado pelo Sisema.
Os profissionais estão atuando no salvamento da fauna silvestre, incluindo a ictiofauna (conjunto das espécies de peixes que existem numa determinada região) em articulação com as equipes técnicas designadas pelas demais casas que compõem o Sisema, ou seja, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam).
O trabalho conta ainda com o apoio de outras instituições, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Polícias Civil e Militar de Minas Gerais.
Segundo informações repassadas pela Vale S/A, o balanço das operações de salvamento de animais terrestres incluem:
· 30 animais silvestres terrestres resgatados vivos mantidos sob os cuidados da empresa;
· 86 animais domésticos terrestres resgatados vivos mantidos sob os cuidados da empresa;
· 35 animais domésticos resgatados e que não sobreviveram;
· 633 animais domésticos que receberam ou continuam recebendo alguma forma de atendimento pela empresa, como medicação ou alimentação, e permanecem sob a guarda dos próprios donos;
· 3 carcaças de animais silvestres e nove de animais domésticos. Outras duas foram encontradas sem identificação de sua espécie.
O atendimento e manutenção dos animais domésticos e silvestres resgatados estão sendo realizados pela Vale, no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), criado provisoriamente na Fazenda Quintas do Paraopeba, cujas obras de adequação estão em andamento – inclusive um hospital móvel.
Há atendimento para manter animais de pequeno porte no Hospital de Campanha em funcionamento na quadra do Ginásio da Comunidade da Mina Córrego do Feijão e em outras duas instalações de apoio, sendo uma próxima a essa quadra, e outra, na chamada “zona quente”.
Ouriço cacheiro
cobra cascavel
hotspots para busca e resgate de animais terrestres por parte da empresa