Neste domingo, 14 de maio, quando é celebrado em todo o Brasil o dia das mães, o SINDSEMA divulga texto original produzido pelas mães que atuam na Suppri/Semad, mas adaptado para todas as mães do SISEMA, que se encontram na mesma situação com relação ao teletrabalho.
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“Nesse Dia das Mães, não devemos nos preocupar somente com homenagens às mães. As homenagens são devidas, sem qualquer dúvida, contudo, é fundamental que seja feita uma discussão mais ampla sobre o teletrabalho como ferramenta de INCLUSÃO das mães na sociedade”, destaca parte do documento divulgado e assinado por mais de 400 servidores e servidoras, entre homens, mulheres, mães e não mães.
A solicitação de uma petição para sensibilização da continuidade do teletrabalho partiu de uma solicitação das servidoras do SISEMA, com objetivo de ser divulgado de forma simbólica na data de hoje, quando se comemora o Dia das Mães.
Segundo a presidenta do SINDSEMA, Regina Pimenta, a mesma manifestação também será reverberada no Dia dos Pais e no Dia do Servidor.
“O objetivo é que entreguemos nosso abaixo-assinado para a secretária da Semad, Marilia Melo”, afirma Regina.
O manifesto divulgado pela Supri/Semad destaca que o órgão é composto principalmente por mulheres, mães ou responsáveis pelo cuidado de terceiros dependentes. O documento lembra ainda o período da pandemia da covid-19, no qual muitas delas, “mesmo diante de tantas adversidades, não deixaram a peteca cair e continuaram produzindo muitíssimo no teletrabalho, corroborando para a efetiva concretização de grandes projetos importantes para o Estado de Minas Gerais, bem como para a permanência do meio ambiente ecologicamente equilibrado em consonância com o desenvolvimento econômico e social“.
No texto, que foi também adaptado para todas as mães do Sisema, é colocado em evidência a tecnologia, digitalização e informatização, que permitiu que quase todo o trabalho pudesse ser feito diretamente de casa, sem reduzir a produtividade.
Isso tudo foi possível graças ao esforço, dedicação e compromisso dos servidores e servidoras, que utilizaram infraestrutura e equipamentos eletrônicos próprios para garantir que o serviço público não paralisasse, causando prejuízos ainda maiores para toda a sociedade.
“O teletrabalho permitiu e continua permitindo maior contato com os filhos e os parceiros, com os pais e os tios, com os filhos de quatro patas sem perda de qualidade e de efetividade. O teletrabalho permite que as mães possam conciliar o dia de trabalho com os cuidados necessários de seus filhos nos dias que estes ficam doentes (frequentes quando os pequenos ainda estão nos primeiros anos da escola), os dias de vacina, os dias de consulta. O teletrabalho permite ainda que o tempo que se gasta em deslocamento nos ônibus e metrôs seja investido em carinho, em brincadeiras e qualidade de vida humana. O teletrabalho permitiu que as famílias pudessem se mudar para cidades e bairros mais próximos das redes de apoio – o que deu a elas a liberdade de trabalhar sem se preocupar tanto com os filhos, contando com o apoio de avós, sogros e tios”, justifica o abaixo-assinado.
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