Grupo formado por técnicos e ministros do governo foi criado para monitorar atividades em decorrência da tragédia. Rompimento de barragem já deixou 58 mortos.
Ministros do governo e técnicos estão reunidos na manhã desta segunda-feira (28) no Palácio do Planalto para discutir a tragédia em Brumadinho (MG).
Na sexta-feira (25), a Barragem de Feijão, da mineradora Vale, se rompeu e um mar de lama destruiu casas da região. No mesmo dia, o governo federal criou um gabinete de crise para monitorar e definir ações a serem tomadas em razão do rompimento da barragem.
Participam da reunião no Planalto os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional).
Até o momento, há a confirmação de 58 mortos. Desses, 19 foram identificados. Outras 305 pessoas estão desaparecidas, segundo a Defesa Civil. Funcionários da empresa, terceirizados, moradores e turistas estão entre as vítimas.
Em razão do desastre, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que criou o Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre.
O conselho é coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e se reuniu pela primeira vez no último sábado (26). O objetivo é acompanhar e fiscalizar as atividades a serem desenvolvidas em decorrência da tragédia.
Também foi criado um Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas, para acompanhar as ações de socorro, de assistência, de restabelecimento de serviços essenciais afetados, de recuperação de ecossistemas e de reconstrução.