Foi realizada na última nessa terça-feira (10), na Cidade Administrativa, a 4ª Reunião Ordinária da Coordenação Geral da Força-Tarefa Previncêndio 2017. A Força-Tarefa tem como objetivo principal promover ações de prevenção e combate a incêndios florestais em Minas Gerais durante o período crítico.
O período crítico de ocorrência de incêndios florestais ocorre na época do ano que coincide com a diminuição das chuvas, o clima seco, o ressecamento da vegetação, bem como da diminuição da umidade relativa do ar, normalmente de junho a novembro de cada ano.
O gestor ambiental da Semad, Anderson Campos, apresentou durante a reunião um balanço parcial de ocorrências de incêndios florestais em 2017. De acordo com ele, em setembro houve um acréscimo atípico muito significativo. Os aumentos estiveram concentrados, especialmente na região Sul, Centro sul e Triângulo Mineiro que passaram de 1852 focos em 2016 para 3643 focos em 2017 somando as três regiões.
“Para setembro, observamos uma quantidade de 4.694 focos, número bem superior ao mesmo mês do ano anterior (2.967 focos) e para o mês de outubro, até o dia 9, foi registrados 434 focos” disse.
Quanto aos incêndios florestais em Unidades de Conservação (UC) estaduais, o gestor destacou o Parque Estadual da Serra do Rola Moça com 51 ocorrências internas e 38 no entorno, a Área de Preservação Ambiental das Águas Vertentes com 35 ocorrências internas e duas no entorno e o Parque Estadual da Serra do Ouro Branco com 23 ocorrências internas e três no entrono, com uma ocorrência de grande proporção.
O diretor de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Semad e coordenador operacional da FTP, Rodrigo Belo, informou que atualmente existe o efetivo de quatro aviões, dois em Belo Horizonte para os trabalhos de combate, sendo que no momento dois deles estão em Diamantina. “O monitoramento ainda conta com helicópteros da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG/COMAVE), aeronaves do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e da Polícia Civil MG e as aeronaves Guará 1 e 2 do Instituto Estadual de Florestas (IEF)”, disse.
Rodrigo Belo também falou da importância do alinhamento das ações desenvolvidas pelos integrantes da FTP. “Todos os envolvidos devem atuar conforme as diretrizes estabelecidas no Decreto 45.960/2012, no qual está estabelecido que a otimização dos recursos e a segurança das operações são funções de todos os integrantes da estrutura”, ressaltou.
“Outubro é considerado um dos meses mais críticos para a ocorrência de incêndios florestais mas estamos trabalhando em parceria, com a realização de planos de ações de prevenção e combate desenvolvidos pelos diversos órgãos que integram a FTP”, observou Rodrigo Belo.
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