Uma força-tarefa do Estado de Minas Gerais já está no local do rompimento da barragem em Brumadinho, na região Metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo é acompanhar e tomar as primeiras providências. O governo determinou a formação de um gabinete estratégico de crise para acompanhar de perto as ações.
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil também estão no município com o apoio de helicópteros. Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura de Belo Horizonte informou que 70 profissionais da Defesa Civil da capital estão à disposição para ajudar nos trabalhos da área atingida pelo rejeitos.
Apoio Nacional
O Ministério da Integração Nacional informou que o secretário nacional de proteção e Defesa Civil, Coronel Alexandre Lucas – ex-coordenador da Defesa Civil de Belo Horizonte -, está se deslocando para Brumadinho. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o gestor estava em uma agenda oficial em Maceió, mas cancelou os compromissos.
O diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cenad), Armin Braun, também irá ao local do acidente, segundo o ministério.
Córrego do Feijão
Construída em 1998, a barragem era usada para recirculação de água da planta e contenção de rejeitos em eventos de emergência. De acordo com informações do site da Vale, atualmente ela tem cerca de um milhão de m³.
Relembre
Esta é a segunda barragem relacionada à empresa a se romper em Minas Gerais. Em 2015, uma enxurrada de lama destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central do Estado.
Os rejeitos da mineradora Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, atingiram também grande parte de Paracatu de Baixo e Gesteira, na mesma região. Os rejeitos destruíram o Rio Doce e chegaram ao mar no Espírito Santo.
FONTE: Hoje em Dia
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