Promover a cultura de preservação ambiental entre crianças e adolescentes é um dos focos da Fiscalização Preventiva Integrada, que está ocorrendo esta semana na Bacia do Rio São Francisco. A ação vai atingir 1.800 alunos de escolas públicas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas dos municípios de Buritizeiros, Guarda Mor, João Pinheiro, Lagoa Grande, Presidente Olegário e Vazante.
As atividades consistem em palestras dinâmicas e apresentações de teatro. O eixo condutor é a água, por meio da qual são tratados outros temas, como desmatamento e queimadas, aquecimento global, ciclo hídrico, piracema, destinação do lixo, tratamento do esgoto e doenças.
As ações, desenvolvidas por servidores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad,) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (Ima), contam com direcionamentos específicos à faixa etária dos alunos.
Segundo a coordenadora de Educação Ambiental da FPI, servidora da Semad, Luiza de Marilac Froes, “Para as crianças do 1º ao 6º, a ação se inicia com uma palestra sobre educação sanitária e finaliza com um teatro de fantoches. Já os alunos do 6º ao 9º participam de uma peça de teatro interativa. Ao final das apresentações, são distribuídos materiais educativos”.
A novidade desta fase da FPI é justamente a inclusão de estudantes pré-adolescentes.
Rodrigo Cordeiro, servidor do Ibama, explica que a palestra destinada a esse público foi estruturada sob a forma de teatro espontâneo, “para desenvolver a consciência ambiental nos alunos de forma lúdica e concreta, nos aproximando da sua realidade de vida e colocando-os como protagonistas da apresentação. Essa dinâmica também incentiva a sua participação e senso quanto à realidade em que vivem”.
O trabalho dirigido aos pré-adolescentes é realizado através de dois personagens: João Rancatoco, o irmão degradador do ambiente, e Zé Curió, o irmão preservacionista. No decorrer da apresentação, Curió pede ajuda aos alunos para convencer Rancatoco quanto à importância da preservação e do desenvolvimento sustentável, e, nesse percurso, são trabalhados todos os temas integrados ao eixo condutor.
Ao final, os apresentadores retiram a caracterização dos personagens e se apresentam como servidores do Ibama, salientando que, “embora tenhamos abordado os temas de forma lúdica, elas se constituem em questões sérias e importantes para nossas vidas. Ato contínuo, retomamos todos os temas, em uma palestra tradicional, integrando-os e demonstrando o ciclo biológico em toda a sua amplitude e destacando a importância de cada um dos seus componentes para manutenção da vida na Terra”, informa Rodrigo Cordeiro.
Para o coordenador-geral da FPI Minas, Sérgio de Almeida Cipriano, “o trabalho das equipes de Educação Ambiental é fundamental para os propósitos da FPI, porque promove a conscientização, contribuindo para que danos ambientais não ocorram no futuro. Além disso, esse tipo de público tem uma importância fundamental na propagação das mensagens, porque as leva para o ambiente familiar de maneira totalmente sincera e desprovida de pré-conceitos”.
A FPI está sendo realizada em oito municípios da Região Noroeste de Minas Gerais (Bonfinópolis de Minas, Buritizeiro, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagamar, Lagoa Grande, Presidente Olegário e Vazante) por mais de 150 agentes de 14 órgãos públicos federais e estaduais.
A atuação da FPI Minas, atividade de caráter continuado e permanente, teve início em 2017 na região norte do Estado e prosseguiu este ano na região noroeste. Nas duas etapas, foram realizadas ações de educação ambiental, com públicos que, somados, já ultrapassaram quatro mil alunos.
FONTE: Semand
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