Representantes sindicais de servidores de 21 entidades se reuniram ontem, dia 23 de junho, com o presidente da ALMG, Deputado Agostinho Patrus e entregaram uma carta conjunta, requerendo que seja excluída da pauta de discussões da Assembleia Legislativa as propostas encaminhadas pelo Poder Executivo, referentes à Reforma da Previdência e objetos correlatos, a fim de oportunizar o seu debate amplo, democrático e efetivo com todo o funcionalismo público e a sociedade civil.
Os sindicalistas alegam, entre outros motivos, que o Governo escolheu o pior momento, de enfretamento a uma pandemia de COVID-19 no país, para apresentar uma reforma de previdência, que atinge a capacidade da prestação da assistência médica hoje realizada pelo IPSEMG e aumenta ainda mais a insegurança, angústia e o medo do trabalhador do setor público, caso necessite de atendimento.
A proposta, segundo os sindicalistas, não se limitou a alterações de alíquotas e critérios de aposentadoria, mas prevê alterações legais em diversos direitos dos servidores, como retirada de férias prêmio, adicionais por tempo de serviço, promoção e progressão na carreira, alteração de critérios para concessão de vantagens, gratificações e acréscimos pecuniários, bem como, conforme já dito, à toda estrutura que hoje mantém a previdência e a assistência médica do funcionalismo.
Participaram da reunião de forma presencial, a deputada Beatriz Cerqueira, a coordenadora do SIND-UTE, Denise Romano e o presidente do SINFFAZFISCO, Hugo Renê. Outros 19 sindicatos participaram de forma remota, tendo o presidente do SINDSEMA, Adriano Tostes em sua intervenção, registrado o fato do governo propor uma mudança desse porte na vida dos servidores, no momento em que os direitos estão congelados até dezembro de 2021, demonstrando má fé e traição administrativa.
O presidente da ALMG recebeu o requerimento e prometeu uma análise do pedido com as lideranças das bancadas.
Acessem a carta dos sindicatos e a lista de entidades que assinaram aqui.
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