Deputados articulam mudanças em MP de Bolsonaro para garantir contribuição sindical
Do limão uma limonada As centrais sindicais preparam uma reação à decisão do governo Jair Bolsonaro de fixar novas regras para dificultar o pagamento da contribuição sindical. Parlamentares ligados às entidades pretendem usar a medida provisória editada pelo presidente na sexta (1º) para resgatar um projeto que regulariza a chamada contribuição negocial. De acordo com a proposta, os sindicatos teriam autonomia para cobrar a taxa de todos os trabalhadores, após aprovação de assembleias de cada categoria.
Vira o jogo A ideia desses deputados é pinçar pontos do projeto que tramita na Câmara desde 2016 e incluí-los como emendas na medida provisória do governo. Entre eles, está a criação do Conselho Nacional de Autorregulação Sindical.
Em tuas mãos O apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), será fundamental para que a articulação avance, dizem sindicalistas. A expectativa é a de que Maia receba dirigentes das principais centrais do país na próxima semana.
Última que morre Caso a negociação com Maia não prospere, os dirigentes sindicais vão tentar convencer o Congresso a devolver a medida provisória ao governo. O argumento será o de que não há urgência para apreciar o tema.
Porta em porta Aliados de Rodrigo Maia vão ajudar a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), a montar um time de parlamentares para atuar com ela na articulação política.
Soma zero O modelo replicaria estratégia já adotada pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). No caso dele, a medida ainda não surtiu o efeito desejado –as críticas à capacidade de articulação de seu grupo seguem a todo vapor.
Serventia da casa A ordem dos líderes dos principais partidos do centrão, no entanto, é vetar qualquer indicação.
Zagueiros Integrantes da equipe econômica de Jair Bolsonaro torcem para que o deputado Eduardo Cury (PSDB-SP) assuma a relatoria da reforma da Previdência na Câmara. Como o governo paulista apoia a medida, o grupo do ministro Paulo Guedes acha que o tucano seria menos pressionado nas bases.
Tribunal O PT está coletando mensagens ofensivas sobre a morte do neto do ex-presidente Lula postadas em redes sociais. O partido vai analisá-las e, se for o caso, ingressar com medidas judicias contra os autores. A publicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, está no pacote.
Vale paz e amor Os conselheiros da Vale foram unânimes em aceitar o pedido de afastamento de Fabio Schvartsman, que deixou o comando da companhia neste sábado (2). Temiam que ele passasse a simbolizar algo que querem evitar ao máximo: o enfrentamento com procuradores e com a Polícia Federal, que recomendaram a saída dele.
A Fórceps Se Schvarstsman e os três executivos não tivessem pedido para sair, seriam afastados pelo conselho.
Teste, Teste Aliados de Sergio Moro (Justiça) têm outra versão para a indicação de Ilona Szabó para um conselho de política prisional, que enfatiza o passado de estrategista do ex-juiz. A nomeação seria um teste para o ministro saber até onde ia a sua autonomia.
Teste, teste 2 Moro ficou enfurecido quando o presidente Jair Bolsonaro mandou demitir a especialista em segurança. Percebeu que a autonomia que lhe foi prometida tem um teto bem baixo.
Deixe-os ir e vir O prefeito de Pacaraima (RR), Juliano Torquato (PRB), se reuniu na semana passada com autoridades venezuelanas para tratar da abertura da fronteira.
Deixe-os ir e vir 2 Em conversa com o governador da cidade venezuelana Santa Elena, Torquato fez um apelo. Pediu para que dissessem ao ditador Nicolás Maduro que há brasileiros que moram no país vizinho e estudam em Pacaraima. O ano letivo começa no dia 7.
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